sexta-feira, 5 de outubro de 2007

A HISTÓRIA NA ANTIGUIDADE


O intercâmbio entre as civilizações na Antiguidade parece ter sido sempre constante, não mais se admitindo que vários povos desse período, como já se acreditou, vivessem isolados. Assim, grande parte da cultura dos persas foi assimilada de outros povos. A arte, nesse período, tinha por finalidade reproduzir a vida do rei, com o objetivo de engrandecê-lo. Com o mesmo objetivo eram construídos grandes palácios, ricamente decorados, como os de Susa e Persépolis, contando com forte influência dos povos dominados, a exemplo dos egípcios e mesopotâmicos. Na época de Dario, ficaram famosos os pairidaeze, jardins murados e protegidos dos fortes ventos e da areia do deserto, que frente à beleza e contraste com o restante da paisagem, serviu de matriz para significado da palavra paraíso.
No que diz respeito à cultura mesopotâmica, destacou-se, especialmente a escrita cuneiforme decifrada pelos estudiosos Gratefend e Rawlison. Toda produção cultural descendia em grande parte, dos sumérios. Na escultura e na pintura, enfatizaram a estatuária e elaboração dos baixos-relevos com sentido decorativo, especialmente para templos e palácios.
Os egípcios utilizavam a arquitetura, a escultura e a pintura como poderosos elementos de complementação das atitudes religiosas. Sendo assim, os escultores buscavam representar os faraós e os deuses, quase sempre em posições serenas, sem nenhuma emotividade. Os mitos religiosos também estão presentes na escultura através dos Usciabtis, figuras funerárias em miniatura, de cores fortes, geralmente esmaltados de azul, cujo objetivo era substituir o faraó morto. As obras arquitetônicas egípcias são as mais famosas, especialmente as pirâmides do deserto de Gizé, construídas por importantes reis do Antigo Império, cujas características mais marcantes são a solidez e a durabilidade, aspecto misterioso e sobretudo, sentimento de eternidade. A pintura tem seu campo de ação nas decorações dos monumentos funerários. No interior das tumbas, grandes telas murais aparecem recobertas por relevos e pinturas onde se descrevem as ocupações e o ambiente vital do defundo e se representam cenas de caráter religioso.

HISTÓRIA E ARTE

O experimentalismo da Vanguarda Francesa por Esmir Filho e Caroline Leone *
INTRODUÇÃO Após a Primeira Guerra Mundial, a intranqüilidade econômica, política e social fragmentou os pontos de vista tradicionais, possibilitando a formação de um terreno fértil no plano cinematográfico. O crítico e escritor Louis Delluc evidenciava na França o descontentamento com filmes comerciais, enquanto os artistas de vanguarda começavam a se interessar pela linguagem cinematográfica."Nos dez anos compreendidos entre 1921 e 1931, desenvolveu-se um movimento artístico independente na cinematografia. Este movimento denominou-se Avant-Garde... Este movimento de arte em filme foi paralelo a movimentos nas artes plásticas tais como o Expressionismo, o Futurismo, o Cubismo e o Dadaísmo.